quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

1ª - Alto Mar!

Todo pescador que não foi para Alto Mar sonha com esse dia... O meu finalmente chegou e consegui realizar em partes esse sonho, partes, porque nao consegui pegar nada como verão ate o final desta anedota... Tudo começou dois dias antes da pescaria, no dia 21 de dezembro de 2008, no aniversario do Vi filho do Juninho, meu amigo irmão. O convite para essa Turbulência veio do Coutinho, primo do Juninho... “(Coutinho)Então terça feira to indo pescar em Alto Mar, vamos sair de Itanhaem às 6 horas, 2 horas e meia pra dentro do mar, com isca inclusa”... TEM DUAS VAGAS? Querem ir? O Juninho de imediato confirma nos dois que agente vai... Quem sou eu para desmentir, rsrsrsrs...

Pois é tudo combinado, segunda feira a noite o Juninho passou me pegar em casa, para dormir em sua casa em São Paulo...

Três horas levantamos e fomos ao lugar marcado para encontrarmos com o pessoal que ia junto, eu fui dirigindo, porem o carro não era meu e eu não sabia como o mesmo funcionava, saímos do carro cumprimentamos o pessoal e voltamos para entrar no carro para seguir viagem, porem alguém tinha deixado a chave no contato e o f... do alarme do carro trava as portas se elas estiverem fechadas, e como a chave estava no contato e ninguém me avisou que tal fato ocorre, meu caro amigo teve que ligar para o seguro... Mais ou menos 1 hora depois o problema foi solucionado e adentramos ao carro sentido Itanhaem...




Por volta das 6:10horas, mais ou menos chegamos ao nosso destino...
Tralhas para dentro do Barco e rumo ao mar. Viagem tranqüila, navegando por um riozinho de águas escuras, com o sol nascendo, tudo fluindo perfeitamente...

Rumo ao Mar...


















Duas horas e meia mais tarde chegamos ao primeiro ponto de pesca, Parcel de São Pedro... Barco desligado e a deriva, todo mundo ansioso arrumando suas varas, e o Barco daquele jeito indo e vindo...

O Juninho levantou, ficou três minutos de pé, e foi para a beliche, ruim e zuado querendo doar ao mar o que comeu horas antes... Já eu, não precisei de tudo isso, 1 minuto arrumando minha vara, e lá estava eu cevando o mar... Mas foi só essa, depois as coisas se normalizaram e a isca foi para o mar. E assim ficou durante quase todo o dia, eu sentando olhando para o horizonte com a sardinha desbotando no mar, o Juninho e mais três deitados nas beliches, o resto se empanturrando de churrasco e cerveja e queimando no sol...




Já no final da tarde com o barco a deriva próximo a praia saíram 4 Espadas, uma com o rabudo do Juninho que levantou, ficou 5 minutos de pé e pegou a sua e voltou para a beliche e mais duas com um outro pescador e 1 com outro.



O mais perto que eu cheguei de pegar um peixe foi dentro do isopor, onde estavam as 4 Espadas e uma Prejereba que o ajudante do barqueiro pegou.

Pois é as 18 horas já estávamos em terra firme, e com o saldo de uma ceva no mar, alguns revezamentos na beliche e três rabudos, que tiraram 4 espadas da água, tirando o ajudante e sua Prejereba...
Tudo pago e acertado subimos a serra rumo aos nossos lares...
E foi assim a primeira pescaria em Alto Mar. Tranqüila, ninguém passou mal, todos pegaram muitos peixes, e um mentiroso contando historia... hehehehehehe... "Mas valeu pelo turismo".



Abraço e atte
Alexandre

2 comentários:

  1. Tirando a gente tendo que comprar frutas de madrugada no Extra para levar na viagem, tirando o sono, tirando a chave trancada dentro do carro, tirando o cara do seguro que não conseguiu abrir a porta, tirando que eu tive que acordar a dona da pensão para pegar a chave reserva, tirando que o farol do carro tava queimado e não fomos parados nenhuma vez na estrada pela sorte que não tiveram os outros carros, tirando o óleo diesel do barco que fomos inalando toda a viagem, tirando a briga por uma vaga no beliche, tirando a vontade louca de vomitar, tirando o sono que insistia ao longo do dia, tirando o sol escaldante me fazendo parecer siri vivo na panela, tirando a falta de peixe (como pode um marzão daquele tamanho não ter peixe?), tirando a saga do retorno interminável, tirando o gelo dos peixes derretendo no porta-malas do meu carro, tirando o fato de eu jurar que nunca mais pescaria em alto mar, preciso confessar... a viagem foi inesquecivelmente perfeita! Valeu Alê por sempre fazer parte de momentos realmente marcantes. Assim como tantas outras aventuras, esta também vai para o nosso livro de memórias.

    Um beijo meu irmão!

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  2. achei tudo muito bacana e emocionante
    abraços de seu sobrinho Alex
    valeu tio rogerinho e cia

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