Após uma fase de conclusões estou de volta ao meu digníssimo e prazeroso trabalho, o de relatar minhas Aventuras Pescatícias e nem tão pouco mentirosas aos amigos e pescadores que compartilham deste Blog. Nesse espaço de tempo tive o prazer de relaxar na beira de diversos cercados de água e assim sendo nos próximos dias procurarei trazer de maneira fiel os relatos e os retratos que teoricamente comprovam as diversas “mentiras” que tive o prazer de estar presente e algumas outras a tristeza por não ter, nessas caberá aos verdadeiros mentirosos relatarem o acontecido.
Hoje começarei com a minha penúltima pescaria onde repousei meus anzóis e fisguei alguns bichos no remanso das águas do Córrego das Antas, onde 3 outros amigos e pescadores fizeram parte da grande “mentira”...
Sexta feira dia ... começa o “curto” caminho ate o Córrego, confesso que o horário combinado, ficou só mesmo no combinado, pois o acontecido foi diferente, mas não menos prazeroso pois estávamos entre amigos. Com tudo e todos dentro do veiculo de caçamba seguimos eu, o Gu, O Juninho e o Samuel pelas estradas que se faz chegar ao nosso destino. No caminho... “O Samuel derreteu o seu celular de tantas mensagens enviadas para a “Coveira”... o Gu seguiu com as mesmas historias sobre o seu caso com o sono, “dessa vez não durmo... Comprei pó de guaraná, energético e bla bla bla...” Os tais suprimentos agiram como calmantes no organismo do menino, e o que ele menos fez e já vos adianto, foi ficar acordado. O Juninho com o mesmo papo das aulas, que ele iria ensinar e mais a sua velhas mentiras... Bom, eu... eu sou pescador e tudo o que digo não condiz com nenhuma mentira e muito menos ao tamanho dos fatos ”...
A saida...
Chegamos a Glicério já por volta das 3 horas da madruga e em nossa companhia uma leve garoa, seguimos pela estrada que liga o asfalto ao pesqueiro fazendo um leve rali, minutos adiante la estávamos nos no Córrego. A intenção era de seguir com o carro ate o local onde pescamos da ultima vez, porem fomos informados que não seria possível tal feito, pois alguns indivíduos, meliantes e ou marginais que deveriam ser autuados surrupiaram diversos peixes do lago e o tal conforto foi cortado e com razão pelo responsável. Bom, tralhas nas costas rumo ao paraíso. Armamos todas as tralhas e suas respectivas iscas, ao arremesso e de caras para água, na seqüência os demais apetrechos entre barraca e tenda foram todos ajeitados.
Com um liquido enriquecido de grãos e lúpulo, brindamos nossa chegada e ao momento entre amigos que faz a diferença na vida daqueles que conhecem o valor de grandes amizades, de grandes irmãos.
O primeiro peixe fisgado estava la e bem do outro lado da minha linha, com uma linda canção que soava do carretel do meu molinete, a linha desesperada insistia em deixar o mesmo para dentro da água... Após longos minutos de uma boa briga, o tempo que “desperdiçamos” na estrada já não incomodava mais e o bicho com o rabo vermelho alaranjado foi o meu presente do final de semana, assim veio repousar em meus braços um lindo Peixe Arara de 22kgs...
Na primeira noite, madrugada os Tambas apareceram aos montes e de todos os tipos, mas nada dos grandes... O sorriso estampou a cara de todos, pois as ações eram constantes e o tempo todo havia alguém com algum Tamba nas mãos. Meu amigo sonâmbulo, minutos pescava e horas dormia, como disse acima a poção mágica de pó de guaraná, energéticos e catuaba que teoricamente o deixaria acordado fez com que o coitado travasse os olhos em longas e demoradas piscadas, ta para nascer alguém que conheça tanto de sono como o Gu igual a ele, nunca vi e nem tenho noticias... O outro que diz ser professor acompanhou o mestre dos sonos por diversas vezes esse e o meu grande amigo e “grande” pescador o Juninho... O Samuel fez o que eu fiz na minha ultima estada no pesqueiro ficou virado, ou seja, acordado o tempo todo desde a saída de Mairiporã ate a saída de Glicério. Eu, pescador que vos fala dormi quando o relógio estava próximo às 9 horas da manha ate por volta do meio dia. E apesar das longas dormidas de alguns, todos se divertiram com a frisão cantando...
Durante a manha de sábado e sua tarde as ações foram mínimas e o churrasco constante assim como as sempre presentes risadas... Alguns amigos alojados ao lado do nosso quiosque se aproximaram e trocamos diversas mentiras, pessoal bacana e gente boa.
No meio da tarde em uma das poucas ações o Samuel engatou no anzol um bicho que aparentemente seria um dos grandes do Córrego e que a cada minuto passado comprovava a veracidade do causo, longas tomadas de linha e quase 30 minutos depois um dos grandes veio para posar para algumas fotos... Belo Tamba Pescador!!!
Ao final da tarde as ações recomeçaram assim como os muitos peixes vindos para foto e muitos outros, vindo e simplesmente indo sem serem retratados.
Por volta das 22h00 as crianças, Juninho e o Gu já estavam em pleno sonho e assim foram ate a manha de domingo...
Eu e o Samuel pegamos mais de 40 Tambas juntos durante a noite, a grande maioria voltaram para a agua sem serem fotografados.
Com todos acordados na manha de domingo começamos a juntar todas as tralhas e apetrechos e despedir-se mais uma vez do Córrego, tudo nas costas e das costas para a caçamba e assim mais uma vez deixamos o local com saudade.
Aos amigos, Juninho, Gu e Samuel que juntos estivemos no Córrego, obrigado pela companhia e oportunidades de momentos de muitas risadas assim como muitos peixes fisgados...
A promessa ha de se cumprir, nos veremos em breve nos preparativos para o Teles Pires atrás das grandes Piraibas...
Abraços e att
Alexandre Coimbra.
Na volta - Parada em Bauru - O verdadeiro Lanche de Bauru ta ai!