terça-feira, 29 de março de 2011

Pesqueiro Anhanguera – Um dia de muita risada com Gigantes do outro lado da linha – 13 de março de 2011.

Em alguns dos meus diversos pensamentos diários tive um que diz respeito a qual seria a essência do Blog Amigos e Pescadores... Acredito que nome nenhum seria tão adequado a este Blog, que tem em sua essência o valor das amizades que temos a tempo o suficiente pra não sabermos onde começaram, outras com não tanto tempo assim e as que começam agora. Desde o nascimento do blog ate o dia de hoje aprendi muito com todos esses amigos e também pescadores que tive o prazer de compartilhar boas pescarias e outras não tão boas assim, mas que foram extremamente produtivas. Ensinamentos que se dão com um novo nó, uma nova isca pra esse ou aquele peixe, essa tralha ou aquele local de pesca, pesqueiros, mar, Matogrosso, pantanal, lagos, rios e represas que pesca se esse ou aquele peixe. Muitas vezes aprende se com alguns amigos que comemoraram alguns aniversários a mais que nos e não somente sobre pesca, mas sobre a vida...

De tempos em tempos venho com alguma postagem sobre esse tema e que não poderia ser diferente, pois aqui alem de falarmos de pesca falamos da amizade, de sair com amigos para tomar cerveja, comemorar, conselhos e ou simplesmente pescar!

Aproveitando o ensejo descreverei a minha ultima pescaria no Anhanguera que fiz com meu amigo irmão, o Rafinha e tendo a presença de mais outros dois na parte da tarde (Juninho e meu irmão Adriano) que saíram de Mairiporã somente para estar ali assistindo ao show!

A primeira idéia seria ir ao Pantanosso, mas concluímos que o Anhanguera seria interessante, pois o Rafinha jamais havia pego algum bicho acima dos 2kgs... Ainda... O Anhanguera por se tratar de um pesqueiro próximo e menor que a media e um ótimo local para quem esta começando no mundo dos “mentirosos”, um local pequeno e com peixes enormes...

Sábado as 6horas acordamos, separamos e ajeitamos as tralhas no carro e partimos para a loja o Canto do Pescador em Mairiporã, a idéia era comprar algumas minhocoçus e depois algumas salsichas e seguir rumo ao pesqueiro e foi o que fizemos. Chegamos ao local por volta da 8h30 com uma leve garoa sobre as nossas cabeças onde já havia dezenas de pescadores ao redor do lago, escolhemos um canto próximo ao aerador enquanto montava as varas e seus apontamentos, passava as coordenadas ao Zé (Rafinha) que fazia o mesmo...

O dia demonstrava que seria bem proveitoso, pois desde o momento que chegamos ao local ate ajeitar tudo, sempre tinha algum peixe saindo da água e conosco não foi diferente, pois em questão de minutos la estava o Zé com alguma coisa do outro lado da linha já era uma ideia que os “2kgs” começavam a ficar para trás logo no primeiro bicho fisgado. Um Tamba de 8kgs fez com que o sorriso estalasse de um lado ao outro de sua cara.
Rafinha (Zé).
Logo em seguida o gosto de fisgar algum bicho foi meu e minutos mais tarde com uma boa briga mais um Tamba apareceu para ser fotografado...
Alguns Dourados apareceram, eu fisguei 5 e o Zé 3 e ainda fisgamos alguns Matrinchãs, Tambas menores e uma Cachara.
Juninho, eu e o Cacharinha
Em um momento de calmaria onde o Rafinha acompanhava um pescador ao lado onde o mesmo estava com um peixe fisgado, este mesmo pescador teve outra vara quase bebendo água e foi neste momento que ele pediu a ajuda do Zé que de imediato o ajudou e o começou a chama lo de pai. Depois de muita linha tomada o bicho apareceu e deu as caras para a foto junto ao Rafinha, um Tamba de 20kgs para aquele que tinha como recorde algo em torno de 2kgs... Valeu Rafinha!
Não mais que 5 minutos após a soltura do peixe foi à vez do Minhocoçu fazer o que era para ser feito, atrair a atenção de algum bicho de escama e como sempre a linha começou a deixar o meu carretel, entre idas e vindas a ansiedade era grande ate um enorme rabo preto aproximar se do passagua que estava sob a supervisão do Zé que caçou o bicho, após pesa lo repousou nos meus braços, um Tamba de 28kgs...
Outros dois acima dos 20kgs deixaram as águas do Anhanguera e voltaram em seguida sob a supervisão do Índio, um amigo que administra o pesqueiro.

Meus Irmãos Adriano de “Pai e Mãe” e o Juninho apareceram ao Anhanguera no meio da tarde para assistir há ultima parte da pescaria com mais alguns peixes fisgados alem de mais um que por sinal estava do outro lado da minha linha em um conjunto de vara e molinete leve. Os estalos a cada tomada de linha eram inevitáveis e assim foram os mais de 30 minutos de pura briga ate o Tamba descansar nos meus braços e mais um acima dos 20kgs deixou a água por um curto espaço de tempo, tempo suficiente para ser retratado.
Ao Rafinha, o Dri e ao Juninho que apareceram no meio da tarde obrigado por mais essas horas de puro riso...

Abraços e att.
Alexandre Coimbra. 

sábado, 26 de março de 2011

Córrego das Antas - Dezenas de grandes Tambas e uma linda Pirarara – Fevereiro de 2011.

Após uma fase de conclusões estou de volta ao meu digníssimo e prazeroso trabalho, o de relatar minhas Aventuras Pescatícias e nem tão pouco mentirosas aos amigos e pescadores que compartilham deste Blog. Nesse espaço de tempo tive o prazer de relaxar na beira de diversos cercados de água e assim sendo nos próximos dias procurarei trazer de maneira fiel os relatos e os retratos que teoricamente comprovam as diversas “mentiras” que tive o prazer de estar presente e algumas outras a tristeza por não ter, nessas caberá aos verdadeiros mentirosos relatarem o acontecido.

Hoje começarei com a minha penúltima pescaria onde repousei meus anzóis e fisguei alguns bichos no remanso das águas do Córrego das Antas, onde 3 outros amigos e pescadores fizeram parte da grande “mentira”...

Sexta feira dia ... começa o “curto” caminho ate o Córrego, confesso que o horário combinado, ficou só mesmo no combinado, pois o acontecido foi diferente, mas não menos prazeroso pois estávamos entre amigos. Com tudo e todos dentro do veiculo de caçamba seguimos eu, o Gu, O Juninho e o Samuel pelas estradas que se faz chegar ao nosso destino. No caminho... “O Samuel derreteu o seu celular de tantas mensagens enviadas para a “Coveira”... o Gu seguiu com as mesmas historias sobre o seu caso com o sono, “dessa vez não durmo... Comprei pó de guaraná, energético e bla bla bla...” Os tais suprimentos agiram como calmantes no organismo do menino, e o que ele menos fez e já vos adianto, foi ficar acordado. O Juninho com o mesmo papo das aulas, que ele iria ensinar e mais a sua velhas mentiras... Bom, eu... eu sou pescador e tudo o que digo não condiz com nenhuma mentira e muito menos ao tamanho dos fatos ”...  
A saida...
Chegamos a Glicério já por volta das 3 horas da madruga e em nossa companhia uma leve garoa, seguimos pela estrada que liga o asfalto ao pesqueiro fazendo um leve rali, minutos adiante la estávamos nos no Córrego. A intenção era de seguir com o carro ate o local onde pescamos da ultima vez, porem fomos informados que não seria possível tal feito, pois alguns indivíduos, meliantes e ou marginais que deveriam ser autuados surrupiaram diversos peixes do lago e o tal conforto foi cortado e com razão pelo responsável. Bom, tralhas nas costas rumo ao paraíso. Armamos todas as tralhas e suas respectivas iscas, ao arremesso e de caras para água, na seqüência os demais apetrechos entre barraca e tenda foram todos ajeitados. 
Com um liquido enriquecido de grãos e lúpulo, brindamos nossa chegada e ao momento entre amigos que faz a diferença na vida daqueles que conhecem o valor de grandes amizades, de grandes irmãos. 
O primeiro peixe fisgado estava la e bem do outro lado da minha linha, com uma linda canção que soava do carretel do meu molinete, a linha desesperada insistia em deixar o mesmo para dentro da água... Após longos minutos de uma boa briga, o tempo que “desperdiçamos” na estrada já não incomodava mais e o bicho com o rabo vermelho alaranjado foi o meu presente do final de semana, assim veio repousar em meus braços um lindo Peixe Arara de 22kgs... 
Na primeira noite, madrugada os Tambas apareceram aos montes e de todos os tipos, mas nada dos grandes... O sorriso estampou a cara de todos, pois as ações eram constantes e o tempo todo havia alguém com algum Tamba nas mãos. Meu amigo sonâmbulo, minutos pescava e horas dormia, como disse acima a poção mágica de pó de guaraná, energéticos e catuaba que teoricamente o deixaria acordado fez com que o coitado travasse os olhos em longas e demoradas piscadas, ta para nascer alguém que conheça tanto de sono como o Gu igual a ele, nunca vi e nem tenho noticias... O outro que diz ser professor acompanhou o mestre dos sonos por diversas vezes esse e o meu grande amigo e “grande” pescador o Juninho... O Samuel fez o que eu fiz na minha ultima estada no pesqueiro ficou virado, ou seja, acordado o tempo todo desde a saída de Mairiporã ate a saída de Glicério. Eu, pescador que vos fala dormi quando o relógio estava próximo às 9 horas da manha ate por volta do meio dia. E apesar das longas dormidas de alguns, todos se divertiram com a frisão cantando...
Durante a manha de sábado e sua tarde as ações foram mínimas e o churrasco constante assim como as sempre presentes risadas... Alguns amigos alojados ao lado do nosso quiosque se aproximaram e trocamos diversas mentiras, pessoal bacana e gente boa.
No meio da tarde em uma das poucas ações o Samuel engatou no anzol um bicho que aparentemente seria um dos grandes do Córrego e que a cada minuto passado comprovava a veracidade do causo, longas tomadas de linha e quase 30 minutos depois um dos grandes veio para posar para algumas fotos... Belo Tamba Pescador!!!
Ao final da tarde as ações recomeçaram assim como os muitos peixes vindos para foto e muitos outros, vindo e simplesmente indo sem serem retratados.
Por volta das 22h00 as crianças, Juninho e o Gu já estavam em pleno sonho e assim foram ate a manha de domingo...

Eu e o Samuel pegamos mais de 40 Tambas juntos durante a noite, a grande maioria voltaram para a agua sem serem fotografados.

Com todos acordados na manha de domingo começamos a juntar todas as tralhas e apetrechos e despedir-se mais uma vez do Córrego, tudo nas costas e das costas para a caçamba e assim mais uma vez deixamos o local com saudade.
Aos amigos, Juninho, Gu e Samuel que juntos estivemos no Córrego, obrigado pela companhia e oportunidades de momentos de muitas risadas assim como muitos peixes fisgados...

A promessa ha de se cumprir, nos veremos em breve nos preparativos para o Teles Pires atrás das grandes Piraibas...

Abraços e att
Alexandre Coimbra.

Na volta - Parada em Bauru - O verdadeiro Lanche de Bauru ta ai!